Através de cartazes, azulejos, esculturas ou do "stencil", o coletivo "Arte Sem Dono" exibe nas ruas do Porto o que há de bonito nesta cidade e no país. O coletivo espalha identidade nacional pelas ruas durante a noite, deixando as obras de arte espalhadas até alguém se apoderes delas
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Aleixo
O Bairro do Aleixo, no Porto, é considerado um dos incontroláveis mercados de droga da cidade. Conhecido como o pior “bairro do Porto”, era composto por cinco torres, onde hoje já só restam três. São vulgarmente chamados por torres pela sua elevada altura comparativamente a outros bairros, de 13 andares cada, com 320 casas. Tendo a sua inauguração feita a 13 de Abril de 1974 sendo que apenas existia a primeira torre, a segunda torre foi "tomada de assalto" cerca um ano e meio depois sem se encontrar completa. Em 2011 deu-se inicio à demolição do bairro por considerar ser a melhor forma de acabar com os problemas de tráfico e consumo de droga, bem como as más condições de conservação dos edifícios. Depois de um braço de ferro com os moradores, a demolição acabou por parar, deixando o bairro sem condições e ainda pior do que já estava. Uns querem muito ficar no lar onde sempre viveram; outros lutam, dia após dia, por uma mudança de vida; todos sabem que a degradação do Bairro, já ultrapassou o limite do suportável. Cinco anos depois da primeira demolição, há mais de 300 moradores nas torres por demolir à espera de realojamento. entretanto na Torre 1, conhecida como a pior e a mais degradada estão vários moradores sem qualquer tipo de condições de habitabilidade. Que lidam com o desalento, que continua cravado no rosto dos residentes, cansados de encarar a humidade doentia, a falta de elevador que obriga os acamados a ficar fechados em casa anos a fio, o lixo espalhado pelo prédio, o frio devido à falta de janelas, viver em permanente terror
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Rui Oliveira
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